Dr Fernando Pontes https://drfernandopontes.com.br/ Fri, 04 Aug 2023 01:32:45 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.5.2 https://drfernandopontes.com.br/wp-content/uploads/2023/07/cropped-icon-logo-32x32.png Dr Fernando Pontes https://drfernandopontes.com.br/ 32 32 CISTOS NAS MAMAS https://drfernandopontes.com.br/cistos-nas-mamas/ https://drfernandopontes.com.br/cistos-nas-mamas/#respond Fri, 04 Aug 2023 01:32:45 +0000 https://drfernandopontes.com.br/?p=428 Os cistos nas mamas são estruturas simples que possuem formato arredondado e ovalado contendo líquidos em seu interior. Nas mamas, os cistos são resultados de pequenas lesões naturais que causam acúmulo de líquidos nas glândulas mamárias por influência das alterações que os tecidos sofrem, sejam por oscilações hormonais, envelhecimento, gravidez, ou outros. Com isso, é […]

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Os cistos nas mamas são estruturas simples que possuem formato arredondado e ovalado contendo líquidos em seu interior. Nas mamas, os cistos são resultados de pequenas lesões naturais que causam acúmulo de líquidos nas glândulas mamárias por influência das alterações que os tecidos sofrem, sejam por oscilações hormonais, envelhecimento, gravidez, ou outros.

Com isso, é uma alteração relativamente comum sendo mais frequente em mulheres na faixa dos 35 a 50 anos e pode surgir isolado ou em forma múltipla (cistos múltiplos), em apenas uma ou ambas as mamas (cisto bilateral). Calcula-se que cerca de 75% das mulheres tenham algum tipo de cisto mamário.

Na maior parte das vezes, a presença de cistos só é identificada através de exames de imagem, pois são muitos pequenos e não são identificados através de exame físico com um médico ou autoexame.

Porém, quando o cisto chega a ter mais de 2 cm passa a ser palpável e pode gerar desconforto, principalmente no período pré-menstrual.

Os cistos de mama na maioria das vezes são assintomáticos (não tem sintoma algum)

Quando são grandes( >3 cm ) podem gerar desconforto

Tipos de cistos nas mamas

  • Microcistos – lesões muito pequenas, com menos de 1 cm. Por isso, não são identificadas no exame de palpação. É necessário fazer o ultrassom de mamas para identificar a lesão.
  • Macrocistos – lesões de até 5 cm. São identificadas no exame de palpação ou autoexame das mamas e podem gerar dor ou desconforto, principalmente antes do período menstrual.
  • Cisto simples – composto por líquidos (água e sais minerais), paredes e membranas finas e bem definidas
  • Cisto complexo – composto por conteúdo misto, tanto partes líquidas quanto sólidas em seu interior e bordas mais grossas e irregulares;
  • Cistos complicados ou espessos – são formados por um líquido mais espesso, parecido com gelatina.

Diagnóstico

O diagnóstico é feito pelo mastologista por meio do exame físico (palpação das mamas) e análise de exames de imagem, (ultrassom da mama), para que seja identificado o cisto e suas características.

Nesse sentido, na maioria dos casos, a presença de um cisto na mama não requer tratamento, sendo considerada uma alteração benigna, ou seja, não afeta a saúde da mulher. No entanto, se o cisto estiver aumentando de tamanho, gerando desconforto ou mudando de forma (acompanhamento periódico) pode ser recomendado a retirada através de punção.

Sendo assim, o procedimento é geralmente realizado em consultório, em que o médico insere uma agulha através da pele na mama e atinge o cisto, aspirando seu conteúdo, normalmente o conteúdo pode ser desprezado e não há necessidade de envio para análise citológica.

Por isso, em caso de suspeita alterações malignas, de acordo com as características do líquido aspirado, pode ser necessário uma análise citológica mais detalhada. Após a retirada do cisto pela punção mamária, pode ser necessário tomar analgésico para diminuir as dores na mama e evitar fazer esforços por pelo menos 24hs.

Embora o risco de câncer seja reduzido, sempre que é identificado cisto complexo (lesão sólido-cística), é preciso analisar suas características e muitas vezes realizar uma biópsia por agulha grossa da área sólida ou até mesmo a sua remoção cirúrgica para uma análise patológica mais detalhada.

Com isso, é fundamental fazer as consultas periódicas com mastologista e realizar os exames das mamas para acompanhamento da evolução e rastreamento do câncer de mama.

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O que é Outubro Rosa? https://drfernandopontes.com.br/outubro-rosa/ https://drfernandopontes.com.br/outubro-rosa/#respond Fri, 04 Aug 2023 01:09:39 +0000 https://drfernandopontes.com.br/?p=418 O que é o Outubro Rosa? Outubro Rosa é um movimento mundial de prevenção do câncer de mama que tem como objetivo a conscientização das mulheres sobre a importância do diagnóstico precoce e os risco de mortalidade e cura da doença. Outubro Rosa A campanha teve origem na década de 90 nos Estados Unidos e […]

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O que é o Outubro Rosa? Outubro Rosa é um movimento mundial de prevenção do câncer de mama que tem como objetivo a conscientização das mulheres sobre a importância do diagnóstico precoce e os risco de mortalidade e cura da doença.

Outubro Rosa

A campanha teve origem na década de 90 nos Estados Unidos e é realizada anualmente durante todo mês de outubro e tem como símbolo as fitinhas rosas.

Sobretudo, ao longo do mês de outubro (Outubro Rosa), exames gratuitos ou com preços reduzidos são disponibilizados por instituições de saúde no intuito de fomentar a campanha e encorajar as mulheres a realizá-los. Se diagnosticado nos estágios iniciais, o câncer de mama tem maiores chances de cura.

Sendo assim, em todo o mundo o câncer de mama é o tipo de câncer que mais acomete as mulheres. Segundo dados do INCA (Instituto Nacional do Câncer), no Brasil, aproximadamente 67 mil mulheres são diagnosticadas todos os anos. A doença ocupa a primeira posição em mortalidade por câncer entre as mulheres no país, tendo mais incidência na região Sul e Sudeste.

Sintomas

No início não provoca sintoma algum. Conforme o tempo vai passando alguns sintomas podem aparecer, os principais são: caroço (nódulo) fixo e indolor na mama ou na região embaixo dos braços (axilas); pele da mama avermelhada ou semelhante a casca de laranja, alterações no formato ou no tamanho da mama; e liberação de líquido de um dos mamilos ( normalmente cor de sangue ou transparente).

Com isso, diversos fatores podem estar relacionados ao desenvolvimento da doença como: envelhecimento, estilo de vida (sedentarismo, obesidade), hereditariedade (histórico na família de câncer de mama e outras doenças relacionados à vida reprodutiva/hormonal da mulher) e ambientais (consumo de álcool e radiação).

Conforme descritos abaixo principais fatores são:

Comportamentais/Ambientais
Obesidade e sobrepeso, após a menopausa
Atividade física insuficiente, alimentação inadequada
Consumo de bebida alcoólica
História de tratamento prévio com radioterapia no tórax
Aspectos da vida reprodutiva/hormonais
Primeira menstruação (menarca) antes de 12 anos
Não amamentar
Parar de menstruar (menopausa) após os 55 anos
Hereditários/Genéticos
Histórico familiar de câncer de ovário; de câncer de mama em mulheres, principalmente antes dos 50 anos; e caso de câncer de mama em homem
Alteração genética, especialmente nos genes BRCA1 e BRCA2.

O exame realizado para detectar o câncer nos estágios iniciais é a mamografia

A mamografia cria imagens de dentro da mama que consegue identificar lesões, revelando a presença de tumores ainda muito pequenos, antes mesmo de apresentar qualquer sintoma.

Por isso, a mamografia ainda é o exame indispensável. O exame preventivo deve ser realizado como método a cada ano por todas as mulheres acima de 40 anos.

Dessa forma, autoexame é importante para que a mulher conheça seu corpo e deve ser feito mensalmente cerca de 3 a 5 dias após a menstruação. Caso não menstrue, faça sempre no mesmo dia. Avaliar se há alterações no tamanho, forma, cor, inchaços, textura, depressões. Se houver alterações que não estavam presentes anteriormente ou perceba diferenças entre as mamas procure um mastologista.

Como fazer o autoexame:

1.Em frente ao espelho
Observar com os braços caídos;
Levantar os braços e observar as mamas;
Colocar as mãos na cintura e observar.

  1. Deitada colocando a mão para trás da cabeça;
    Com a outra mão, apalpar cuidadosamente a mama fazendo movimentos circulares, convergentes para o mamilo, para cima e para baixo;
    Pressionar o mamilo de maneira suave;
    Repita o processo com a outra mama;
    A palpação deve ser feita com os dedos das mãos juntos e esticados, com movimentos circulares e de cima para baixo em toda a mama, indo em direção às axilas. Depois, pressionar o mamilo para conferir se não sai nenhuma secreção.
  2. Ao reconhecer qualquer dos sinais e sintomas citados acima, procure orientação médica! Realize a mamografia conforme a recomendação do seu mastologista.

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